Este é o Editorial do Jornal Democrata em resposta a nota da Gazeta de samana passada.
Pingos nos is
A imprensa deve, sempre, estar atenta à administração pública, mas preservando distanciamento seguro para evitar contaminações. Isso é bom para todos.
Imprensa saudável não se mistura com administrações públicas de quaisquer níveis. Independência, no caso, é fundamento da credibilidade, virtude necessária para se fazer lido ou assistido.
A quem insista em dizer que este jornal se alinha com este ou aquele grupo político local, uma consideração importante: isso não é verdade. Quem produz o conteúdo de DEMOCRATA – isentando-se aqui todos os seus colaboradores – é tão contribuinte e cidadão como todos os leitores. Nessa condição, torce para o sucesso dos governos.
Adotar posicionamentos ideológicos é algo natural. Mas isso não tem a ver com ‘adotar’ pessoas, estas abaixo dos princípios.
Muitas são as bandeiras hasteadas por este periódico. Sugere para São José do Rio Pardo uma administração realizadora, principalmente em infra-estrutura historicamente esquecida. Saneamento básico é exemplo desse esquecimento; foi – e continuará sendo – objeto de insistentes cobranças. Que o diga o ex-prefeito, a quem nunca se negou espaço neste veículo, mas que deve ser debitado pela inércia vista durante seus oito anos consecutivos de mandato. Esta e tantas outras lutas continuam, seja qual for o gestor.
Apontado como apoiador da candidatura de João Luís Soares da Cunha a prefeito, DEMOCRATA tem o dever de resgatar algumas verdades agora esquecidas. Combater maus candidatos, como fez em 2008, não significou apoiar os demais. Em que pudesse pesar alguma simpatia por determinada candidatura, foi fator irrelevante, que não influencia a linha editorial. Essas suposições, errôneas, têm a ver com a mania de achar que todos os atos são maquiavelicamente engendrados de olho em determinado resultado. Não é bem assim.
Jamais se faltou com a verdade ao tornar públicas algumas mazelas acobertadas durante a campanha. Uma delas, totalmente verdadeira e gravíssima, foi fundamento para pedido de impugnação de candidato – restando compreender o nebuloso desfecho dado ao processo.
O relacionamento entre este jornal e as administrações públicas tem sido de saudável impessoalidade. Continuará sendo assim, mesmo em se torcendo para que os eleitos apresentem a melhor desenvoltura possível, porque sempre que o município cresce e melhora criam-se condições para que todos também se promovam.
Cabem mais dois importantes esclarecimentos. Primeiro, que o "grupo do ex-prefeito Celso Amato" nada tem a ver com a linha editorial deste DEMOCRATA. Se afinidades existem, a elas não se subordina a responsabilidade editorial que dá o tom a este veículo. Segundo, pelo o que se pode deduzir, não há sinais de que o atual prefeito se sujeite a nenhum tipo de pressão externa, menos ainda a ponto de acolher pedidos para decapitar secretários municipais.
Se todos se mantiverem firmes em suas tarefas, com uma imprensa sóbria e menos manipuladora e com gestores sensíveis às críticas realmente procedentes, tudo deverá ir bem para a sociedade.
Apostar no fracasso de uma administração – como se isso atenuasse o consagrado fracasso de gestão anterior – é incompatível com a função de bem informar. Não se deve ‘criar verdades’, mas trabalhar com fatos, apenas.
Pingos nos is
A imprensa deve, sempre, estar atenta à administração pública, mas preservando distanciamento seguro para evitar contaminações. Isso é bom para todos.
Imprensa saudável não se mistura com administrações públicas de quaisquer níveis. Independência, no caso, é fundamento da credibilidade, virtude necessária para se fazer lido ou assistido.
A quem insista em dizer que este jornal se alinha com este ou aquele grupo político local, uma consideração importante: isso não é verdade. Quem produz o conteúdo de DEMOCRATA – isentando-se aqui todos os seus colaboradores – é tão contribuinte e cidadão como todos os leitores. Nessa condição, torce para o sucesso dos governos.
Adotar posicionamentos ideológicos é algo natural. Mas isso não tem a ver com ‘adotar’ pessoas, estas abaixo dos princípios.
Muitas são as bandeiras hasteadas por este periódico. Sugere para São José do Rio Pardo uma administração realizadora, principalmente em infra-estrutura historicamente esquecida. Saneamento básico é exemplo desse esquecimento; foi – e continuará sendo – objeto de insistentes cobranças. Que o diga o ex-prefeito, a quem nunca se negou espaço neste veículo, mas que deve ser debitado pela inércia vista durante seus oito anos consecutivos de mandato. Esta e tantas outras lutas continuam, seja qual for o gestor.
Apontado como apoiador da candidatura de João Luís Soares da Cunha a prefeito, DEMOCRATA tem o dever de resgatar algumas verdades agora esquecidas. Combater maus candidatos, como fez em 2008, não significou apoiar os demais. Em que pudesse pesar alguma simpatia por determinada candidatura, foi fator irrelevante, que não influencia a linha editorial. Essas suposições, errôneas, têm a ver com a mania de achar que todos os atos são maquiavelicamente engendrados de olho em determinado resultado. Não é bem assim.
Jamais se faltou com a verdade ao tornar públicas algumas mazelas acobertadas durante a campanha. Uma delas, totalmente verdadeira e gravíssima, foi fundamento para pedido de impugnação de candidato – restando compreender o nebuloso desfecho dado ao processo.
O relacionamento entre este jornal e as administrações públicas tem sido de saudável impessoalidade. Continuará sendo assim, mesmo em se torcendo para que os eleitos apresentem a melhor desenvoltura possível, porque sempre que o município cresce e melhora criam-se condições para que todos também se promovam.
Cabem mais dois importantes esclarecimentos. Primeiro, que o "grupo do ex-prefeito Celso Amato" nada tem a ver com a linha editorial deste DEMOCRATA. Se afinidades existem, a elas não se subordina a responsabilidade editorial que dá o tom a este veículo. Segundo, pelo o que se pode deduzir, não há sinais de que o atual prefeito se sujeite a nenhum tipo de pressão externa, menos ainda a ponto de acolher pedidos para decapitar secretários municipais.
Se todos se mantiverem firmes em suas tarefas, com uma imprensa sóbria e menos manipuladora e com gestores sensíveis às críticas realmente procedentes, tudo deverá ir bem para a sociedade.
Apostar no fracasso de uma administração – como se isso atenuasse o consagrado fracasso de gestão anterior – é incompatível com a função de bem informar. Não se deve ‘criar verdades’, mas trabalhar com fatos, apenas.
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